sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O lençol e o paletó

E mesmo que eu escreva no céu o seu nome
seus olhos nao podem enxergar
e mesmo que o mundo nao tenha mais cor
voce nao vai nem se importar
sua cara vestida vendada com trapos
nao vai conseguir mostrar
o seu corpo asqueroso de cobra
com os dentes afora pra me envenenar

e a cura pra todo esse mal
esta bem no meu paleto

e quando voce afirma negando que quer
o melhor pra mim
eu vejo no fundo da tua mentira
tua alma rindo de mim

e a cura pra todo esse mal
esta bem no meu paleto
no bolso direito bem perto do isqueiro
cuidado pra nao queimar o meu lençol

e todas as vezes q voce me disse o que era melhor pra mim
eu juro que tentei acreditar mas nao pense que foi facil assim
teu ego infinito com tua soberba parecem nao ter um fim
e se brigo contigo meu deus que castigo me chama até de arlequim

oh minha colombina nosso amor é o mais raro
é como as abelhinhas que fabricam o melaço
soh quero ir vivendo acompanhando os seus passos

e a cura pra todo esse mal
esta bem no meu paletó
aceite esse anel e cala essa boca
agora nós vamos queimar o nosso lençol

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