quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ao meu amigo

eu estava quase me acostumando
com a ideia de levar uma vida sistematica
mas gosto de ver as coisas do meu ponto de vista
eu me imaginava abrindo mao dos meus sonhos,
e ela no futuro me traindo,
pegando meu dinheiro,
como quase toda mulher faz
e quando ela disse que queria terminar
eu arranjei uma força de vontade enorme de trabalhar isso em mim..
eu sei que consigo
e assim foi feito meu amigo
por sorte não completei tal decisão

Mais um dia...

minha obrigaçao me toma partido
de um leve tempo sem compromisso
comigo e consigo
uma obrigaçao escaldante
levando o poeta ao delirio,
ao disturbio,
que fascinante
força motriz que sai lentamente
sem hora pra acabar
sem hora pra chegar
sem alarme pra avisar

mais um dia que se vai
mais um poema que se faz

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Humanizando-me

agora entendo os humanos
não que lhes de aguma razão
eles continuam a ser só mais uma boba multidão
é que fui acometido pelo sentimento mundano
e vejo que sem ele, nada mais é completo
e vejo que é dele, que meu pensamento está repleto
parece-me por demais bom
parece-me por demais confuso
quero-te aqui comigo, debaixo do edredom
e de teus pés gelados, quero meu domingo profuso
pela ausencia da necessidade de te ter
era muito mais fácil ser feliz, antes de te conhecer
caso venha a ler esses versos
peço te com clamor
pois tudo parece-me tão incerto
se não estou com voce, meu amor