quinta-feira, 10 de junho de 2010

A culpada

Pobre alvorecer, não é o Sol o bandido
pela ausência de tua ternura
ele é mais um em desventura
e por isso se mantém escondido

não alvorecer, a culpa é toda dela
a dona daqueles olhos
verdes e gostosos
pela sua manhão não ser a mais bela

enquanto eu não tive-la em meus braços
o perfume, os lábios molhados, os abraços
não poderás ser totalmente pleno
alvorecer manhoso
por vezes fogoso
por vezes sereno

Nenhum comentário:

Postar um comentário